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“Nenhuma sugestão é descartada e sim acolhida e aperfeiçoada na Soul Bilíngue”

Por Miqueias Borges


Costumo dizer que a Soul Bilíngue é feita de sonhos e acredito que essa frase faz muito sentido para mim, por conseguir enxergar o quanto tem um pouquinho do sonho de várias pessoas no que temos construído até aqui. Me chamo Miquéias, tenho 25 anos, sou formado em Psicologia e tenho orgulho em dizer que faço parte da organização social desde o seu projeto piloto.


Antes de falar como cheguei até a Soul, penso que vale dizer que o interesse pela área social surgiu nos primeiros semestres da graduação. Me senti convocado internamente a atuar com grupos em vulnerabilidade social e resolvi buscar por experiências de voluntariado em instituições do terceiro setor de diversas temáticas.


Essas vivências me possibilitaram entrar em contato com muitos profissionais e assim confirmei que minha carreira seria construída com o objetivo de gerar oportunidades e auxiliar no desenvolvimento, principalmente de jovens.


Alguns meses após me formar, iniciei minha trajetória na Soul de forma despretensiosa em agosto de 2018. Atuei como psicólogo voluntário com os jovens da primeira turma, realizei alguns encontros em grupos e fiz atendimentos individuais dos alunos daquela edição.


Aos poucos, não sei bem como, passei a estar imerso na Soul cada vez mais. No semestre seguinte além desses atendimentos passei a ajudar a Ariane desde o período de seleção da nova turma até o encerramento daquela edição.


Percebi que na Soul me sentia bem pela oportunidade de construir coletivamente algo e por sentir que havia espaço para discutirmos desde as mais simples às mais complexas ideias. Nenhuma sugestão é descartada, mas acolhida e aperfeiçoada com o intuito de desenvolver um programa que tenha cada vez mais adesão com o perfil dos alunos e os objetivos da organização.


Desde 2019, tenho a oportunidade de fazer parte efetivamente do time da Soul em tempo integral, atuando no desenvolvimento das mais diversas atividades. Hoje, coordeno os projetos que envolvem diretamente os jovens, sendo a ponte de comunicação deles com a instituição.



Meu desafio é acompanhar todo o time da Soul e estar em contato com os responsáveis de todas as áreas da instituição (didática, mentores, counselors, administrativo e direção). Considero isso um grande privilégio, pois, na necessidade de me reunir com a equipe, percebo o quão diverso é o nosso time e que, apesar de características pessoais e formas de trabalhar tão diferentes, todos têm um sentimento de pertencimento a organização e buscam potencializar nosso impacto em suas respectivas áreas.


Junto aos alunos, consigo perceber o quanto cada atividade da Soul passa a fazer sentido na vida deles e como muitos se comprometem em tornar esse período como um processo de transformação e desenvolvimento pessoal.


A cada edição, acompanho os alunos em uma trajetória que traz diversos sentimentos, desde ansiedade e insegurança pelo inglês e pelos desafios propostos, até grande momento de alegria quando concluímos uma edição e anunciamos os bolsistas. Mesmo aqueles que não conquistam oportunidades de intercâmbio via Soul, revelam um sentimento de gratidão e isso faz o processo valer muito a pena.

Nesses quase 3 anos de Soul Bilíngue, já atuamos com mais de 500 jovens de histórias e trajetórias tão únicas, mas que encontram na instituição a oportunidade de reconhecer que o mundo o pertence e que sonhar é o passo inicial para a busca dos maiores objetivos. Quem diria que em tão pouco tempo aquele sonho de fazer com que muitos jovens, vindos de escolas públicas, pudessem aprender outro idioma e realizar intercâmbio seria apoiado por tanta gente.


Meu desejo é atingir novos estados no Brasil cada vez mais, conhecer e acolher novos alunos e estar sempre presente, compartilhando desafios e somando de alguma forma a essa nossa equipe em crescimento.


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