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Cresce número de estudantes não-binários e transgêneros na Soul Bilíngue em 2022

De 330 pessoas aprovadas no primeiro semestre, mais de 2% são pessoas não-binárias ou transgêneras contra apenas 0,3% em 2021

Foto por Francine Eduarda

A diversidade é parte importante da estrutura da Soul Bilíngue e os resultados disso já são notados. De 2021 para cá, cresceu o número de pessoas não-binárias e transgêneras dentre o grupo de jovens beneficiados pela instituição social. O que antes era de apenas 0,3% do total de jovens pertencentes ao grupo, atualmente esse percentual subiu para 2,1%.

Mariel Vasconcelos, jovem emabaixador da Soul Bilíngue

Para abraçar esse ambiente diverso, a Soul Bilíngue também aderiu ao uso da linguagem neutra em comunicações internas e externas. A quantidade de estudantes não-binários e transgêneros é contabilizada por meio de formulário de aprovação para o programa.


No segundo semestre de 2021, Mariel Vasconcelos foi estudante da ONG e agora é Jovem Embaixador. Ele conta que estava no processo de autoconhecimento, se entendia como uma pessoa não-binária que usava pronome neutro e fala de sua experiência.


“Nessa época, eu ainda me entendia como pessoa não-binária e uma das pautas que quis tocar foi sobre o nome social que eu utilizava e as pessoas na Soul entenderam super bem. Sempre foram super solícitas, na hora de fazer o anúncio das bolsas de intercâmbio usaram pronome neutro e eu me senti acolhido”.

Kimberly Oliveira, estudante do primeiro semestre do programa Soul Bilíngue

A Soul Bilíngue trabalha para manter o ambiente atento às mudanças e à diversidade. Por isso, pautas como o uso da linguagem neutra e discussão sobre gênero e sexualidade são debatidas e incluídas nas reuniões com os colaboradores.


Para Kimberly Oliveira, estudante não-binário da edição atual, a Soul Bilíngue aderir à linguagem neutra é um grande avanço.


“Para nós, sentir que existem lugares em que somos bem-vindes é um grande passo. Porque infelizmente sabemos que nem todos os lugares se importam. Quando procuramos por instituições e vemos que elas nos dão valor, nós nos sentimos acolhide”.

Atales Sunset, estudante do primeiro semestre do programa Soul Bilíngue

Kimberly ainda ressalta como esse passo faz com que os participantes não-binários ou transgêneros sintam-se pertencentes e parte da comunidade como um todo.


Atales Sunset também é estudante transgênero e não-binário deste semestre e explica como o uso da linguagem neutra inclui e visibiliza pessoas.


“Fiquei muito feliz quando percebi que existia tratamento neutro na Soul. Não é todo mundo que se identifica com os tradicionais ‘ele’ ou ‘ela’, como acontece comigo. Isso mostra também o quanto Soul está conectada com as mudanças e os avanços da sociedade contemporânea”.

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